Prefeitura de Maceió faz farra gospel sem licitação

Da Redação

Durante este último fim de semana, ocorreu mais um evento milionário promovido pela administração de JHC. Desta vez, o público-alvo foi a comunidade evangélica, que celebrou desde quinta (21) no ‘Massayó Gospel’. Como tem sido prática comum em eventos anteriores, após a celebração, o que permanece é o preocupante uso dos recursos públicos.

Apenas com três dos treze artistas que se apresentaram, a Prefeitura de Maceió gastou uma quantia de mais de R$295 mil em cachês, sem passar pelo processo de licitação, conforme consta no diário oficial do município. Foram destinados R$110 mil para o cantor Davi Sacer, R$120 mil para Theo Rubia e, embora em um valor menor, ainda significativo, R$65 mil para Samuel Messias.

Os shows já vinham sendo alvo de críticas por parte da população, que parece cansada do espetáculo em detrimento das preocupações mais urgentes. Na publicação do evento no Instagram, muitos pediam a atenção do prefeito para o surto de meningite B que afeta Maceió, em vez de mais uma vez investir em entretenimento. (Veja a matéria completa)

Espera-se que a equipe técnica e de produção deste evento seja remunerada de forma adequada e pontual, uma vez que é recorrente o atraso nos pagamentos por parte da FMAC (Fundação Municipal de Ação Cultural). Um exemplo desse problema foi observado durante o ‘São João Massayó’, quando aproximadamente 40 artistas não receberam seus pagamentos pelos serviços prestados após o evento.


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