Pelé: 1 ano sem o maior de todos os tempos

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Em 29 de dezembro de 2022, Edson Arantes do Nascimento nos deixou, aos 82 anos, vencido por um câncer de cólon. Um ano depois de seu falecimento, o Rei Pelé permanece no imaginário de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo em reconhecimento à sua genialidade, arte e talento jamais vistos em um jogador de futebol.

Símbolo maior do esporte mundial, Pelé recebeu inúmeras manifestações desde então. A CBF estampou por meses em 2023 um gigantesco painel com a imagem dele na fachada de sua sede, no Rio, com a clássica imagem de Pelé comemorando um gol abraçado a Jairzinho na Copa do Mundo de 1970.

Na semana da morte do eterno camisa 10 da Seleção Brasileira, a CBF decretou luto e todas as bandeiras da sede foram postas a meio mastro.

Já no final de janeiro de 2023, a entidade aproveitou a decisão da Supercopa Betano do Brasil, entre Palmeiras e Flamengo, para fazer mais uma homenagem a Pelé. Troféus conquistados pelo craque em Mundiais foram levados para o centro do campo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, por duas filhas de Pelé.

Da plateia, aplausos solenes pontuavam cada passo de Kely e Flavia Nascimento. A reverência ao Rei do futebol deixou-as emocionadas.

Pouco depois, em março, a homenagem partiu da Seleção Brasileira. Em amistoso contra Marrocos em Tânger, todos os jogadores da equipe usaram camisas com o nome de Pelé gravado logo abaixo do número de cada atleta.

Naquela partida, disputada dia 25, a CBF exibiu imagens do único tricampeão do mundo nas placas de publicidade em volta do campo. Também ali, num outro exemplo do carisma e grandiosidade de Pelé, o público se levantou para lhe fazer uma saudação especial.

Em abril, na rodada de abertura das Séries A e B, todas as braçadeiras de capitão dos 40 times faziam menção a Pelé. Houve ainda a confecção de moedas especiais que celebravam o maior jogador de futebol de todos os tempos, utilizadas no sorteio feito pelos árbitros antes do início de cada jogo.

As homenagens também partiram da Conmebol e da Fifa, com a realização de eventos que destacavam ao longo de 2023 a trajetória de Pelé. A Federação Internacional de Futebol criou uma campanha para que estádios ao redor do mundo fossem batizados com o nome de Pelé – isso ocorreu em sete locais fora do Brasil: Colômbia, Guiné- Bissau, Ruanda, Panamá, Palestina, Maldivas e Cazaquistão.

Na terra natal de Pelé, em Três Corações (MG), o pedido da Fifa também ecoou. O estádio da cidade, que se chamava Elias Arbex, foi rebatizado para Edson Arantes do Nascimento. Vale ressaltar que em Maceió o tradicional Rei Pelé já existe desde os anos 70, abrigando jogos dos grandes times de Alagoas.

Pelé estreou na Seleção Brasileira em 1957, num confronto com a Argentina pela Copa Roca, e ali marcaria seu primeiro gol com a camisa amarelinha. A conquista de sua primeira Copa do Mundo viria no ano seguinte, na Suécia, quando ele tinha apenas 17 anos.

Esteve no Chile, em 1962, para erguer a taça do bicampeonato e comandou a equipe na memorável campanha do tri, no México, em 1970.

Pelo Santos, também fez história. Conquistou o bicampeonato da Libertadores e do Mundial de Clubes em 1962 e 1963, foi seis vezes campeão brasileiro e ajudou o clube a vencer dez Campeonatos Paulistas, conseguindo a façanha de ter sido o artilheiro desta competição por nove edições seguidas.

Em 19 de novembro de 1969, com a camisa branca do Peixe, marcou o milésimo gol de sua carreira contra o Vasco, no Maracanã.

Pela Seleção, Pelé disputou 113 jogos e marcou 95 gols. Ao todo, ele fez 1.282 gols em 1.364 partidas.

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