Pacheco diz que vai pedir ao STF nomes de parlamentares monitorados pela “Abin paralela”

O presidente do Senado Federal (e do Congresso Nacional), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (29) que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) os nomes de parlamentares que teriam sido “clandestinamente monitorados” pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Encaminharei ao Supremo Tribunal Federal ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência, dada a gravidade que um fato dessa natureza representa”, afirmou Pacheco.

A declaração é feita no mesmo dia em que Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho de Jair Bolsonaro (PL) e vereador do Rio de Janeiro, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). A polícia faz buscas na casa do vereador, no seu gabinete na Câmara do Rio e em uma casa em Angra dos Reis onde estão ele, o pai e os irmãos Eduardo e Flávio.

Os quatro fizeram uma live na noite de domingo (28) no local, onde teria sido encontrado um computador da Abin, segundo informações da imprensa. Nenhum dos quatro se manifestaram sobre a operação até o momento.

As buscas de hoje fazem parte da investigação sobre a existência de uma “estrutura paralela” na Abin, na gestão do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem, durante o governo Bolsonaro. Ramagem, que foi alvo de uma operação da PF na quinta-feira (25), é hoje deputado federal pelo PL e pré-candidato à Prefeitura do Rio, com o apoio de Bolsonaro.

/Infomoney 

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