Câmara de Maceió volta às atividades ainda sem definir sobre CEI da Braskem

Ascom Câmara/Arquivo

Redação

Nesta terça-feira (06), os vereadores de Maceió retornaram às atividades parlamentares presenciais, iniciando, dessa forma, o ano legislativo de 2024, marcado pela disputa eleitoral em outubro, quando 27 edis serão eleitos pelo povo.

Entre os assuntos pendentes do ano anterior, está, sobretudo, a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar possíveis crimes da Braskem em Maceió. Com a necessidade de nove assinaturas, até agora o requerimento conta com sete nomes, faltando dois vereadores para completar.

Autora do pedido, a vereadora Teca Nelma (PSD) voltou, nesta primeira sessão do ano, a pedir aos colegas que ajudem a instaurar a investigação. Parlamentares contrários citam que já houve tal trabalho em 2019, com pedido de indiciamento da diretoria da mineradora.

“Eu acredito que nenhum vereador aqui pode aceitar que esta Casa não discuta a perda de 20% do território da nossa cidade. Não podemos nos omitir diante do sofrimento do nosso povo. Eu quero reafirmar a necessidade de uma CEI que investigue todos os impactos desse crime e que possa rever a forma como a Braskem deve indenizar Maceió”, disse ela.

O prefeito JHC (PL), que conta com a maioria dos vereadores ao seu lado, inclusive de partidos de oposição, como o presidente da Câmara, Galba Netto (MDB), não esteve presente, mas enviou uma carta lida pelo secretário de governo, Júnior Leão.

Nela, a Prefeitura citou, de importante, que anunciará detalhes sobre o Fundo de Amparo ao Morador (FAM) para as vítimas da Braskem. Criado ano passado, quando foi anunciada a reparação de R$ 1,7 bilhão aos cofres municipais, o fundo de apoio ainda não foi posto em prática.

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