*Redação
Em depoimento prestado na última quarta-feira (6), durante a segunda oitiva da CPI da Braskem, o geólogo Thales Sampaio relatou sobre as pressões sofridas por ele e sua equipe pela mineradora.
Ele, que é servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), chefiou uma equipe de 52 pesquisadores para comprovar que o problema não era superficial, como defendido pela Braskem. A empresa, de acordo com o geólogo, alegava que o real problema eram estruturas antigas, prédios e casas velhos.
“Minha equipe tinha medo. A gente tava falando da Braskem, de quem era a Braskem. Da Odebecht”, disse ele. “O que estávamos vendo ali era a consequência de uma empresa que não aceitava que ela fosse a causadora”, continuou.
Thales ressalta que a equipe ficou realmente assustada quando a mineradora entrou com uma ação pedindo 1 bilhão de reais por danos morais contra o Serviço Geológico do Brasil, após publicação de estudo que comprovava responsabilidade da Braskem.
/Agência Senado