Em primeira reunião ministerial, Lula busca reverter queda na popularidade

Foto: Reprodução

*Redação

Acontece, nesta segunda-feira (9), a primeira reunião ministerial do ano. O encontro, proposto por Luiz Inácio Lula da Silva, é o único compromisso oficial da agenda do presidente. A reunião acontece após sucessivos reveses para o governo, como a piora nos índices de aprovação, desgastes causados por falas do presidente sobre o conflito entre Israel e Palestina e ações consideradas intervencionistas na Petrobras e na Vale.

Como mostrou O GLOBO, Lula deve cobrar de seus auxiliares que usem as respectivas atuações nas pastas para trazer resultados positivos para o governo. Ministros dizem que o presidente tem demonstrado cada vez mais impaciência em apresentar entregas.

De acordo com levantamento realizado pela Genial/Quaest, divulgado no dia 6 de março, a avaliação positiva do petista chegou a seu nível mais baixo neste terceiro mandato, sobretudo entre os evangélicos, grupo que costuma estar mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro, a desaprovação de Lula passou de 43% para 46%.

Enquanto isso, a aprovação recuou de 54% para 51%, entre o segmento religioso; os que desaprovam saltaram de 56% para 62%; e os que aprovam despencaram de 41% para 35%. Lula segue na busca de reverter esse quadro.

No mesmo dia que a pesquisa foi divulgada, Lula promoveu uma confraternização com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outros senadores no Palácio da Alvorada. No encontro, o petista ouviu que não basta o Governo se preocupar com uma boa condução da economia, mas também que é preciso a preocupação com uma comunicação efetiva das ações positivas.

/Veja

Sair da versão mobile