Taxa básica de juros reduz para 10,75% com cortes contínuos do Copom

*Redação

O dólar fechou em alta frente ao real na última quinta-feira (21), após ter passado parte do pregão oscilando entre altas e baixas. A moeda norte-americana, à vista, avançou 0,11%, a 4,9797 reais na venda.

No dia anterior ao fechamento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual para 10,75% ao ano. Já nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou mais uma vez por manter suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano, mas com bons sinais sobre o futuro dos juros.

A instituição vem reduzindo os juros básicos em cortes contínuos desde agosto. No comunicado divulgado após a reunião de ontem, o comitê alterou o trecho presente em comunicados anteriores que indicava novos cortes da Selic nos próximos encontros.

“Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião”, aponta trecho.

O Copom espera os dados de inflação dos próximos meses para adequar, se necessário, o ritmo de cortes e o patamar final da Selic. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Segundo divulgado pela Receita Federal, o governo somou R$ 186,5 bilhões em arrecadação em fevereiro deste ano, considerando impostos, contribuições e demais receitas. O resultado representa um aumento real de 12,3% em relação a igual mês de 2023 (R$ 166,1 bilhões). Essa também foi a maior arrecadação já registrada para o mês de fevereiro desde o início da série histórica, iniciada em 1995.

Os preços norte-americanos continuam em patamares elevados. Além disso, indicadores recentes também indicam que a atividade econômica do país tem se expandido em um “ritmo sólido”. As projeções da instituição, no entanto, continuam indicando que três cortes de 0,25 ponto percentual (p.p.) ainda devem acontecer ao longo deste ano.

/com agências

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