FAF vai adotar protocolo ‘Não é Não’ nos estádios de Alagoas

Divulgação

A Federação Alagoana de Futebol (FAF) abraçou a causa e vai adotar o “Protocolo Não é Não” para combater o constrangimento e a violência contra as mulheres, dentro e fora dos estádios. A FAF vai apoiar a campanha realizada pelo Projeto “Em pauta por elas”, com diversas ações nas praças esportivas.

“O protocolo ‘’Não é Não’’ surge em um momento importante para dar voz às mulheres. Estamos atentos e vigilantes aos casos de constrangimento e violência contra mulher. Não toleraremos nenhum tipo de violência em nosso futebol e exigimos respeito em campo e nas arquibancadas’’, afirma Felipe Feijó, presidente da FAF.

O protocolo ‘’Não é Não’’ surgiu através da criação de uma lei federal, sancionada no fim do ano passado, que definiu regras para combater violência contra mulheres em bares, boates, shows e eventos com bebidas alcoólicas. Na prática, os estabelecimentos têm que monitorar eventuais situações de constrangimento ou violência.

Além de apoiar a campanha, a Federação Alagoana de Futebol irá promover uma série de ações para a evidenciar o protocolo “Não é Não”. A primeira delas será na próxima quarta-feira (27), antes da partida entre CRB x Altos-PI, às 21:30h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O jogo será válido pela Copa do Nordeste.

Mais sobre o protocolo

O protocolo faz uma referência ao movimento “Me Too”.

“A proposta envolve setor privado e setor público, criando uma cultura de prevenção à violência para que toda mulher, de qualquer idade, possa frequentar um lugar sabendo que todas as pessoas lhe devem respeito acima de tudo.

A lei prevê o combate a dois tipos de agressões a mulheres:

O protocolo determina que, em primeiro lugar, os estabelecimentos deverão:

Caberá aos estabelecimentos comerciais monitorar possíveis situações de constrangimento e indícios de violência.

Nos casos em que for identificado possível constrangimento, funcionários devem se certificar de que a vítima saiba que tem direito à assistência. Por iniciativa própria, o local poderá adotar ainda medidas para dar fim à agressão.

Nas hipóteses em que houver indícios de violência, o protocolo estabelece que o estabelecimento deve:

A lei possibilita que cada local crie um protocolo interno de alerta para eventuais violências. Para barrar constrangimentos e violências, os estabelecimentos poderão adotar:

/Ascom FAF

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