Lira não participa de homenagem à Marielle, mas evita tumulto em sessão

Foto: Reprodução

*Redação

A Câmara dos Deputados realizou, na última terça-feira (26), uma sessão solene em homenagem à vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes, assinados em 2018. O ato foi organizado para lembrar os seis anos do crime. A solenidade não contou com mensagem do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Contudo, na véspera da sessão, o chefe da Casa conversou com deputados do PSOL e afirmou que orientaria os demais parlamentares a não causar nenhum tipo de tumulto. Havia preocupação porque, duas semanas antes, uma citação à vereadora assassinada causou intenso bate-boca entre bolsonaristas e a bancada de esquerda na Comissão de Direitos Humanos.

O delegado Éder Mauro (PL-PA) afirmou que “Marielle acabou” e ainda disse que colegas “feministas que defendem bandidos do Rio” não atuam em defesa das mulheres vítimas do Hamas no Oriente Médio. O clima de tensão foi favorecido, ainda, pelo fato da votação pela manutenção da prisão preventiva de Chiquinho Brazão ocorrer no mesmo dia. O deputado foi preso preventivamente, no último domingo (24), suspeito de ter sido mandante do crime.

O irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas da União (TCU), e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, foram também detidos pela mesma suspeita.

/com agências

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