Desemprego sobe a 7,8% no Brasil

Foto: Reprodução

*Redação

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na última quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego no Brasil subiu a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 4,1%, atingindo 8,5 milhões de pessoas. Apesar da alta, essa taxa ainda está abaixo da que foi registrada no mesmo trimestre móvel do ano passado, que estava em 8,6%.

O aumento na taxa de desocupação foi puxado, principalmente, pelo crescimento da procura por trabalho. Isso porque, entre dezembro e fevereiro, o número de brasileiros que estavam trabalhando se manteve nos 100,2 milhões.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “o aumento da taxa de desocupação nessa época do ano está associado ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chamado de “nível da ocupação”, foi estimado em 57,1%, um recuo de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,7 p.p.

O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.110, uma alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação anual. Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 307,3 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,7% na comparação anual.

De acordo com a pesquisa, atividades que envolvem os profissionais do setor de alojamento e alimentação ficaram aquecidas nos meses de dezembro a fevereiro, mesmo para os trabalhadores informais do setor, contribuindo para essa alta da renda.

/com agências

Sair da versão mobile