Sete anos após o crime, réu pelo Caso Joana vai a júri nesta segunda-feira

Foto: Reprodução

*Redação

Na manhã desta segunda-feira (1), com início a partir das 8h, Arnóbio Henrique Cavalcante Melo vai a júri pelo assassinato de sua ex-companheira, Joana Mendes. A vítima foi golpeada com 32 facadas, sendo 30 delas no rosto, condição que deixou o rosto de Joana desfigurado. O crime ocorreu em outubro de 2016, mas só foi a julgamento neste ano.

Joana Mendes e o ex-marido estavam em fase de divórcio, por iniciativa da vítima, não havendo aceitação por parte do assassino. Ela foi morta dentro de um carro, abandonado no bairro do Poço. O  promotor de Justiça Antônio Vilas Boas vai sustentar a acusação por homicídio triplamente qualificado, praticado por meio cruel, de forma que impossibilitou a defesa da vítima e por feminicídio. Segundo o MPAL, é esperado que Arnóbio seja condenado à pena máxima.

Além desse feminicídio, ele também acumula nos registros na Justiça de acusação por outros crimes, bem como em boletins de ocorrência. De acordo com informações da Polícia Civil, há dois boletins de ocorrência que trazem como vítimas ex-esposas de Arnóbio: um com registro de 2008 e outro, de 2011.

O Tribunal do Júri busca promover a participação da sociedade no Sistema de Justiça. Para garantir a representatividade, os jurados são escolhidos entre pessoas com características diversas, seja de gênero, classe social, raça, profissão, entre outras. A ideia é que o acusado possa ser julgado por outros cidadãos.

/com agências

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