*Redação
Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (5), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou não ter visto indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscou asilo político na embaixada da Hungria, em Brasília.
Segundo o procurador Paulo Gonet, a situação não se configura como preparação para um pedido de asilo político uma vez que a saída de Bolsonaro do local ocorreu de forma espontânea. Gonet argumentou, ainda, que o ex-capitão não descumpriu qualquer medida cautelar imposta a ele pelo ministro Alexandre de Moraes ao permanecer por dois dias na embaixada.
A ida para a embaixada húngara ocorreu quatro dias depois a apreensão do passaporte de Bolsonaro pela Polícia Federal, em uma operação que o investiga por tramar um golpe de Estado após as eleições de 2022. O caso foi revelado pelo jornal norte-americano The New York Times.
A defesa do ex-presidente argumenta que, independente de não ter mandato público, a agenda de compromissos de Bolsonaro continua ativa e a visita seria para estreitar laços com “lideranças estrangeiras alinhadas com o perfil conservador”.
/com agências