A mãe teria negado a situação com o intuito de proteger o companheiro. “Mesmo vendo que a criança sofrera agressões graves e diante da situação em que se encontrava, com a perna quebrada, a mãe não prestou a menor assistência”, reforça o promotor Ivaldo Silva, que está à frente no caso.

No entanto, o Conselho Tutelar do município buscou ajuda relatando a mesma ocorrência. Por conta disso, os policiais retornaram à residência do casal e lá avistaram uma pessoa fugindo pelos fundos da casa. Era o padastro da vítima.

A mãe chegou a levar a criança para outra casa nas proximidades, mas a polícia decidiu verificar a situação e, ao chegar no endereço, depararam-se com o menino deitado, repleto de lesões, além de uma possível fratura no fêmur.

“Então o Conselho Tutelar levou a criança até UPA para atendimento emergencial e lá foi verificada a gravidade da agressão, constantando por exames que havia fratura em seu fêmur”, evidencia o membro ministerial.

“Estamos diante de um caso de extrema violência, quando a pessoa que deveria ofertar amor e proteção, toda a condição de amparo, foi omissa e preferiu acobertar o companheiro quando brutalmente espancava seu filho de quatro anos”, continou Ivaldo Silva.