Vice-presidente da Braskem recorre ao STF para permanecer em silêncio na CPI

Foto: Reprodução

Redação

O vice-presidente da Braskem, Marcelo de Oliveira Cerqueira, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio durante os questionamentos da CPI, já que ele é investigado, tendo garantido o direito de não se autoincriminar. Nesta terça-feira (14), a comissão que investiga as ações da mineradora na cidade de Maceió vai ouvir, além do vice da empresa, o engenheiro Paulo Roberto Cabral de Melo.

Apesar de ter garantido um habeas corpus para não responder às perguntas dos senadores, o engenheiro faltou ao depoimento na semana passada e agora corre o risco de ser conduzido de maneira coercitiva.

O presidente da CPI, o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, antecipou que os questionamentos serão técnicos aos dois convocados. Ele ressaltou, ainda, que o primeiro representante da Braskem ouvido já admitiu a responsabilidade da empresa no afundamento do solo em Maceió.

“Mas eu acho que o depoimento mais importante foi de um diretor da própria Braskem admitindo a culpa, até então você não tinha essa admissibilidade. E na terça-feira, está sendo convocado o vice-presidente da Braskem e a gente vai se aprofundar mais em relação à técnica utilizada, à não fiscalização correta que tinha que ser feita pra gente não chegar nesse momento como nós chegamos. São questões técnicas e não são questões políticas. A CPI é uma CPI que investiga. Ela tecnicamente se auxilia daqueles dados que são dados para gente”, disse Aziz.

/Agência Senado 

Sair da versão mobile