Da Redação
Na última sexta-feira (14), em Edição Extraordinária do Diário Oficial do Município, a prefeitura de Maceió destinou o valor de R$ 30.148.197,00 para diversos órgãos municipais.
Enquanto artistas e representantes da cultura maceioense cobram o pagamento de seus cachês e verbas de editais, a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) foi presenteada pela gestão JHC com o montante de R$ 25 milhões.
Chamou atenção a disparidade no repasse entre a cultura e as diversas outras pastas essenciais do município. Segundo a publicação do DOM:
“Fica aberto no Orçamento da PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ, em favor de DIVERSOS ÓRGÃOS, um crédito adicional suplementar no valor de R$ 30.148.197,00 (Trinta milhões, cento e quarenta e oito mil, cento e noventa e sete reais), para atender à programação constante do Anexo I deste Decreto”.
Com a justificativa de “fomentar a cultura”, os repasses à FMAC, que é presidida por Myriel Cavalcanti, ex-assessor do senador e aliado de JHC, Rodrigo Cunha, não condizem com a realidade vivida pelos artistas e representantes da cultura local.
A propósito, o crédito adicional suplementar foi disponibilizado a uma semana do início do “São João Massayó 2024”, que, até o momento, terá um custo pela prefeitura de quase R$ 15,5 milhões apenas com cachês.