Redação
Com cerca de três meses de salário em atraso, além de direitos como férias, 13º e piso desrespeitados, funcionários do Hospital Veredas estudam decretar greve parcial em breve. Apesar dos protestos, reuniões e pedidos de ajuda, a unidade hospitalar não se comove com a situação de seus colaboradores.
Sem alternativas, um grupo de funcionários está se mobilizando para uma paralisação geral, já que o descaso permanece há anos na instituição e o poder público pouco faz para amenizar o sofrimento daqueles que apenas querem receber o que é obrigatório: a remuneração pelo trabalho feito.
Segundo informações, estão em atraso parte dos salários de abril, o todo de maio e não há expectativa para junho, cujo prazo pela legislação trabalhista vai até 5 de julho. O complemento do piso da enfermagem, por exemplo, também não é cumprido.
“A situação das famílias afetadas por esse descaso é desoladora. A incerteza e a ansiedade se tornaram insuportáveis para muitos. Esta não é apenas uma questão de direitos trabalhistas, é uma questão de dignidade humana. É inaceitável que trabalhadores dedicados sejam deixados à mercê de promessas vazias e prazos não cumpridos”, diz uma postagem anônima.
“Mesmo com tanto alarde, postagens e greves, é incrível a bolha de proteção política que o Hospital Veredas desfruta. Nada parece afetá-los; eles sempre escapam impunes, enquanto todos os órgãos reguladores parecem fechar os olhos para isso”, emenda, em outra publicação.