IML não acha sinais de violência sexual em menina morta em Rio Largo

Arquivo Pessoal

Redação

Nesta segunda-feira (8), o Instituto Médico Legal (IML) confirmou a causa da morte da menina Laura Maria Nascimento Braga, de 7 anos, que teria sido vítima da própria mãe, em Rio Largo. A perícia, porém, não encontrou sinais evidentes de violência sexual, que era uma hipótese levantada.

Laura faleceu em decorrência de choque hemorrágico, provocado por lesões perfuro-cortantes nas regiões cervical, torácica e da cabeça. Também foram encontradas equimoses provocadas por lesões contusas na região da face, cabeça, pescoço e no flanco esquerdo do corpo da menina.

“A menina veio a óbito devido ao choque hemorrágico, decorrente dos ferimentos no tórax provocado por um instrumento perfuro-cortante, tipo arma branca. No exame não foram constatados sinais evidentes de violência sexual na criança”, explicou Joelson Rodrigues.

Segundo informações, teria sido constatado, em exame no Hospital Ib Gatto Falcão, para onde a menina ainda foi levada com vida, mas não resistiu, que Laura tinha rompimento do hímen e a abertura do canal vaginal, sugerindo, assim, que havia abuso sexual contínuo e de longa data.

No momento do assassinato, Laura estava sozinha em casa com a mãe, Thamiris de Oliveira Braga, de 35 anos, que foi presa em flagrante. A defesa dela alega que a sua cliente não sabia que tinha matado a própria filha.

“Encontramos sangue em todos os cômodos, as marcas de gotejamento que poderiam determinar uma dinâmica estavam pisadas. A maior concentração de sangue estava no banheiro e na cama da menina. Mas, também identificamos gotejamento de sangue na cozinha, sala, manchas de contato na parede e até nas frutas da fruteira. Quem tentou socorrer também se sujou de sangue e terminou sujando outras partes da casa”, disseram os peritos do caso.

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