Espionagem da Abin na gestão Bolsonaro atingiu Lira e Renan, diz PF

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Redação

O suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ainda na gestão de Jair Bolsonaro (PL), atingiu dois parlamentares de Alagoas: o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB).

A informação consta no relatório da Polícia Federal (PF), que cumpriu mandados de prisão e apreensão nesta quinta-feira (11), conforme noticiado pela Globonews. Estruturas oficiais e clandestinas eram usadas para espionar a vida de políticos, magistrados e até jornalistas.

Além de Lira e Renan, estavam sendo monitorados o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PSDB), o deputado Kim Kataguiri (União Brasil) e os ministros do Supremo Tribunal Federal: Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Luiz Fux.

O objetivo da espionagem ilegal era buscar “podres” que pudessem comprometer tais parlamentares e autoridades em relação à vida pública. Alvo da espionagem, Renan Calheiros se posicionou sobre o fato:

“Como democrata, lamento e repudio que estruturas do Estado tenham sido criminosamente capturadas para atuar como policias políticas, com métodos da Gestapo, um pântano repugnante e sem fim. Sigo confiante nas instituições, na apuração, denúncia e julgamento dos culpados”, diz o alagoano.

Confira a lista completa dos alvos da Abin

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