Redação
O senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB), endossou o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em rebater as falas do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, sobre supostas fragilidades do sistema eleitoral brasileiro.
“O Brasil é uma referência mundial no processo eleitoral. As urnas eletrônicas são seguras, ágeis, auditáveis em varias etapas e totalmente confiáveis. Qualquer insinuação fora disso é desespero ou desinformação”, argumentou Calheiros.
Na campanha, Maduro subiu o tom, atacou o sistema eleitoral brasileiro e disse que, se não ganhar a eleição, haverá um “banho de sangue” na Venezuela, e que quem estiver assustado “deve tomar chá de camomila”.
Rebatendo as falas, o TSE reforçou a total segurança das urnas e relembrou que são auditadas, assim como decidiu não enviar observadores para acompanhar a eleição presidencial da Venezuela, marcada para este fim de semana.
“São auditáveis e auditadas permanentemente, são seguras, como se mostra historicamente. Nunca se conseguiu demonstrar qualquer equívoco ou instabilidade em seu funcionamento. Na democracia brasileira, o voto do eleitor é livre e garantido democraticamente por um processo transparente, de lisura e excelência comprovada, o que assegura a confiança do brasileiro no sistema adotado”, afirmou o TSE.
“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, completou a Corte.