“A justiça foi feita”, diz irmã de advogada morta por marido sobre condenação

Alisson, réu condenado por feminicídio. Ascom MPE

Redação

Cleonice das Dores Silva, irmã da advogada Maria Aparecida da Silva, morta a facadas pelo então marido José Alisson Bezerra da Silva, em Maceió, ano passado, comemorou o resultado da sentença de 32 anos de prisão, conforme júri finalizado na noite dessa terça-feira (6).

Segundo a irmã da vítima, a condenação alivia um pouco da dor pela perda da irmã e que, por ela, e pelos filhos órfãos, a justiça foi feita. “Estamos felizes porque a justiça foi feita, graças a Deus e em nome da minha irmã, dos meus sobrinhos e de toda nossa família.”

“Minha irmã foi muito agredida, sofreu muito e terminou dessa forma cruel. Nunca mais seremos os mesmos. Mas, sairemos daqui com os corações mais aliviados, a justiça da terra já foi feita, ainda resta a do céu”, completou Cleonice.

O depoimento da filha do casal, Ana Beatriz, hoje com 15 anos, foi marcante: “Queria dizer para a minha mãe que não vou desistir dela. Lutarei por ela até a condenação daquele homem”, disse. De forma corajosa, a jovem relatou o histórico de violência que seu pai fazia com a mãe, até o dia do crime.

Aos prantos, a família da advogada comemorou a condenação de Alisson Bezerra por homicídio qualificado, com agravante de feminicídio e crime premeditado. O réu ficou em silêncio na sua oitiva. Após o júri, ele retornou para o Presídio Baldomero Cavalcante, onde cumprirá a pena.

Sair da versão mobile