Caminhoneiro cita desnível na pista como causa do acidente que matou médica

Cortesia PRF-AL

O delegado Rubens Cerqueira, de Flexeiras, interrogou, na última quarta-feira (7), o motorista do caminhão tanque, que capotou sobre um automóvel, num trecho da rodovia BR—101, matando a médica Flávia Emanuelly Alves França Gomes, de 27 anos, e o estudante Lucas Queiroz Silva, 26 anos.

O capotamento aconteceu há uma semana, no dia 2 deste mês, e uma terceira passageira do carro menor, também médica, Lizianny Tenório Toledo, de 26 anos, conseguiu sobreviver.

O motorista, que tem 39 anos, contou que dirige caminhão há aproximadamente 10 anos e que transportava uma carga de resina do Rio de Janeiro para João Pessoa, na Paraíba, quando aconteceu o acidente.

Ele atribuiu o acidente a um desnível existente entre a pista e o acostamento, o que fez com que ele precisasse manobrar bruscamente o caminhão para trazê-lo de volta a rodovia. O motorista garante que não consumiu bebida alcoólica ou qualquer outra droga no dia do fato.

Foi neste momento, segundo ele, que o veículo pesado capotou sobre o automóvel destruindo completamente. O condutor conta que tentou socorrer a médica, mas ela estava presa nas ferragens, a exemplo do estudante.

A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e, conforme afirmou, realizou o teste do bafômetro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Polícia Militar também foram até lá.

Contou ainda que a pedido dos policiais rodoviários levou o caminhão para o CISP (Centro Integrado de Segurança Pública). Ele concluiu afirmando que possui todos os cursos necessários para transporte de produtos perigosos e sua CNH encontra-se válida.

/Redação & PC-AL

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