Leonardo Ferreira
Mostrar o outro lado silenciado de Jorge Barros. Essa é a ideia do curta-metragem ‘O Silêncio do Locutor’, idealizado e dirigido por um pilarense e que ganhou sua prévia (teaser, assista ao fim da matéria), e deve estrear no mês de novembro, no Cine Pilarense, na Praça Rui Barbosa.
O tema foi pensado pelo roteirista Lucas Pillar, nascido e criado na cidade que fica distante 30 minutos de Maceió, carregando o município até em seu sobrenome. A obra de Lucas Pillar conta com a participação de Dário Júnior também.
O ator é Nivaldo Azarias, de Arapiraca. Em reta final de preparação, o curta será exibido gratuitamente e terá como públicos-alvo adultos e adolescentes da cidade, além de outras pessoas que desejam conhecer a história de Jorge Barros.
“Pretendo transmitir que, por muito julgamento, o homem acaba se isolando e se calando, para atender uma sociedade que lhe oprime. Jorge Barros é lembrado como um grande promotor da cultura local e um verdadeiro embaixador da alegria e tradição pilarense”, afirma Lucas.
O projeto de fomento à cultura foi contemplado no edital Jorge Barros da Casa da Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Alagoas, através de repasse da Secretaria de Educação e Cultura de Pilar.
Sobre Jorge Barros
Jorge Barros, conhecido como “O Festeiro de Pilar”, foi uma figura central na vida cultural do município. Ao longo das décadas de 1960 a 1980, ele organizou eventos importantes, como a Festa da Padroeira, os festejos juninos e o carnaval da cidade, sendo lembrado por seu carisma e criatividade.
Criador do famoso bloco “Sururu da Nêga” e do irreverente “Banho de Rio à Fantasia”, Jorge também comandava o serviço de alto-falante nas festas, com o icônico “Telegrama”, que animava a cidade com mensagens e pegadinhas.
Além de seu trabalho nas festividades, foi teatrólogo e radialista, trazendo artistas renomados para se apresentarem na cidade, como Luiz Gonzaga e Waldick Soriano, fortalecendo o cenário cultural de Pilar.
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