Redação*
A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (15) o laudo pericial da reprodução simulada da morte da menina Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da casa onde morava com a família em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas.
O resultado da reprodução, divulgado cerca de três meses após o caso, apontou que era possível a menina ter amarrado a corda e que não havia sinais de participação de outra pessoa no local.
Com base nessas informações, a Polícia Civil concluiu o inquérito e ninguém foi indiciado, “tendo em vista que não há elementos que apontem que alguma pessoa que tenha cometido algum crime”, completou Martins.
Ainda de acordo com Diogo, a polícia agora trabalha nas investigações de um segundo fato que surgiu ao longo das invetsigações, que foram os relatos da mãe de Katharina que apontam maus-tratos sofridos pela filha que teria sido praticados pelo pai.
O caso
Maria Katharina, de 10 anos, foi encontrada morta dentro de um estábulo de cavalos da sua família, num povoado, em Palmeira dos Índios, no dia 8 de julho. O laudo do exame cadavérico, entregue à polícia no dia 17 de julho, apontou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento. A criança foi encontrada pela mãe e foi socorrida, mas já estava sem vida.
Segundo depoimentos, Maria Katharina e o irmão mais novo brincavam na propriedade quando o menino se machucou. O pai então socorreu o menino de moto e deixou Katharina sozinha em casa.
Ao chegar à propriedade, a mãe gritou para que a filha abrisse o portão principal da fazenda, mas ninguém respondeu. A mulher deu a volta na propriedade, pulou o muro e encontrou a filha enforcada no estábulo.
*com g1