Grupo familiar acusado de matar auditor fiscal vai a júri popular no fim do mês

Reprodução/Arquivo

Redação

O grupo familiar acusado de matar o auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), João de Assis Pinto Neto, vai a júri popular no dia 31 de outubro, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.

O crime aconteceu em agosto de 2022, quando João de Assis realizava uma inspeção no depósito de bebidas dos acusados. Após desentendimento, Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, Vinícius Ricardo de Araújo da Silva e João Marcos de Araújo teriam matado o auditor.

Eles foram indiciados por homicídio qualificado, com os agravantes de motivo torpe e meio cruel, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Três deles são irmãos. A mãe dos acusados, Maria Selma Gomes, também será julgada por ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.

Após o crime, ela ficou responsável por dirigir o veículo da Sefaz para abandoná-lo em um canavial. Além disso, ajudou a limpar o sangue do local. Ronaldo foi o único a assumir o crime na época, dizendo que agiu sozinho. No entanto, a denúncia aponta para participação direta dos demais.

No caso, Ronaldo, Ricardo e Vinícius violentaram o auditor fiscal, enquanto João Marcos fechou o estabelecimento e ficou auxiliando o trio. João de Assis morreu devido a múltiplas lesões na cabeça. Depois, ainda teve o corpo carbonizado.

O presidente do Sindicato do Fisco (Sindifisco-AL), Irineu Torres, pediu, em nome da categoria, a punição aos responsáveis, “Alagoas exige punição exemplar para os culpados, por este assassinato perpetrado com perversidade e por motivações inconfessáveis”, comentou.

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