Super Mundial: após confirmar Messi, Fifa fecha 1º patrocinador da competição

Agência/Arquivo

A direção da Fifa anunciou nesta quarta-feira (30) o primeiro patrocinador do Super Mundial de Clubes. O torneio será realizado nos Estados Unidos, de 15 de junho a 13 de julho de 2025.

A empresa chinesa de eletrônicos Hisense assinou contrato. Coincidência, ou não, o acerto acontece poucos dias depois de ser confirmada a participação do craque argentino Lionel Messi, que jogará “em casa” com seu time, o Inter Miami, inclusive na abertura da competição no estádio Hard Rock Stadium.

Três brasileiros já estão confirmados no Super Mundial: Palmeiras, Flamengo e Fluminense, campeões da Libertadores, respectivamente, entre 2021 e 2023. Um quarto brasileiro classificado pode aparecer se Atlético-MG ou Botafogo ganharem a edição de 2024 da Libertadores, que está em andamento.

O Galo já está na final, que será em 30 de novembro, em Buenos Aires, e o Botafogo enfrenta o Peñarol-URU nesta quarta (30), na volta de semifinal, em Montevidéu, com vantagem de 5 a 0 construída no Rio.

A presença de Messi é um trunfo da Fifa para destravar a venda dos direitos comerciais e de transmissão da competição. O Inter Miami foi indicado por ter sido o campeão da temporada regular da MLS (Major League Soccer), a principal liga de futebol nos EUA.

Ainda haverá os playoffs, com final em 7 de dezembro, mas a Fifa, com anuência da USSF, a federação dos EUA, se antecipou na escolha para ter Messi na competição e tentar viabilizar mais facilmente as negociações. Parece ter dado certo.

Quanto vale o show?
A negociação da Fifa com a Apple, gigante estadunidense de tecnologia, fracassou pelos direitos exclusivos de transmissão do Super Mundial, que terá 32 participantes. O valor da negociação era de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões).

A conversa, que havia sido revelada pelo jornal “NY Times”, não avançou porque houve temor da Fifa de que, em alguns mercados, a exclusividade da Apple atrapalhasse o alcance da competição. Como será a primeira edição, a cúpula da Fifa quer que o maior número de pessoas consiga assistir aos jogos, se possível de maneira gratuita.

Com isso, a entidade abriu a venda dos direitos de transmissão divididos por regiões. No fim de agosto, a entidade enviou comunicado a seus filiados informando o início da licitação na Europa e na África subsaariana, que engloba países como Angola, Nigéria, Camarões e Costa do Marfim.

Em julho, a Fifa abriu a concorrência nas Américas, na Ásia, no Oriente Médio e no norte da África. O Brasil tem uma negociação separada e nenhuma empresa detém até este momento os direitos, já que ele é vendido separadamente de outros pacotes, como o da Copa do Mundo de Seleções.

A presença de Messi, na visão da cúpula da Fifa, pode facilitar acordos e aumentar a arrecadação. Apesar da presença de grandes clubes europeus, como Real Madrid-ESP, Manchester City-ING e Bayern de Munique-ALE, há certa dúvida no mercado de como esses times vão abordar a competição, que será realizada no período de pré-temporada para as temporadas no Velho Continente.

/CNN

Sair da versão mobile