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As demolições preventivas que são realizadas em toda a área afetada pelo afundamento do solo em Maceió chegaram a 9.796 edificações. Os imóveis foram demolidos por apresentarem rachaduras que colocavam em risco a integridade estrutural. As solicitações de demolição são realizadas após vistorias e, sendo identificado riscos, imediatamente são executadas.
O Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil Municipal (Cimadec) é o setor responsável por realizar as vistorias e identificar quais dos imóveis precisam ser demolidos de forma preventiva.
“Esta identificação é parte do nosso trabalho de monitoramento em toda a região afetada. O objetivo é eliminar o risco para que não haja colapsos, evitando acidentes principalmente para quem ainda utiliza a região como via alternativa”, explica o engenheiro civil da Defesa Civil Municipal, Guilherme Henrique.
Dos 14.549 imóveis evacuados nos cinco bairros, 67,33% já foram demolidos e, outros ainda estão em processo de demolição, como é o caso dos edifícios com mais de cinco pavimentos. Atualmente está ocorrendo a demolição do Edifício Abarello que, para a execução da demolição, está sendo utilizada uma máquina específica, que possui uma tesoura hidráulica para fragmentar a estrutura dos andares da edificação de cima para baixo.
As solicitações seguem um procedimento específico para o caso e há um cronograma de demolição realizado dentro dos critérios de segurança estabelecidos de forma prévia. Essas demolições emergenciais dos imóveis desocupados estão previstas no 3° Termo de Cooperação (TC3), firmado entre o município de Maceió e a mineradora Braskem, responsável pelo afundamento do solo.
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