HGE salva a vida de alagoana que sofreu grave Acidente Vascular Cerebral

Foto: Ascom Sesau

A trancista Geane Maria Felix, de 45 anos, viveu um susto. Ela estava em uma videochamada com sua filha e sua irmã, quando, de repente, não conseguiu sequer segurar o celular.

Socorrida pela filha, ela foi levada rapidamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel dos Campos que, por meio do programa AVC Dá Sinais, foi imediatamente transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde o derrame foi diagnosticado e ela teve a vida salva, ao receber assistência qualificada.

A agilidade no atendimento inicial foi consequência do funcionamento eficiente do Programa AVC Dá Sinais. Ele disponibiliza uma rede de cuidados específicos para o AVC, que, por meio do aplicativo Join, facilita o compartilhamento de informações e exames médicos, agilizando o atendimento e o diagnóstico do AVC.

Dessa forma, especialistas estão 24h conectados, com a integração de unidades de referência, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Eu só tenho que agradecer a todos os profissionais, porque todos têm cuidado de mim. Por que todos aqui têm cuidado de cada um que está aqui. Eu observei quando estive aqui no leito que, a todo momento, mesmo na madrugada, ou logo cedinho, eles se dedicam muito e eu tenho aprendido bastante com eles. Agora irei voltar para casa sabendo que a minha vida foi salva e com o coração cheio de gratidão a Deus por eu ter encontrado amparo quando precisei”, declarou Geane Maria Felix.

Também agradecida pela assistência que a irmã recebeu no HGE, Geangela Maria dos Santos disse que o AVC sofrido por Geane Maria Felix foi forte, resultando em um sangramento na cabeça. “Ela também desenvolveu infecção urinária, ficou se alimentando só pela sonda, sofreu trombose, embolia pulmonar, mas, graças à Deus e ao HGE, da diretoria ao zelador, nós só temos a agradecer”, declarou Geangela Maria dos Santos, irmã de Geane.

Quadro Grave

Segundo o neurologista do HGE, Teodorico Romualdo Costa Júnior, a paciente apresentou um quadro súbito, uma alteração de linguagem, uma fraqueza do lado esquerdo do corpo. Mas, como chegou em tempo hábil ao HGE, foi vista a existência de uma lesão isquêmica extensa, então foi feito o diagnóstico de AVC do tipo isquêmico.

“Porém, durante o tratamento, ela apresentou uma transformação hemorrágica importante e uma trombose venosa nos membros inferiores. Por causa disso, a complexidade do quadro se agravou, mas conseguimos reverter o quadro e, finalmente, conceder alta médica”, frisou o especialista.

/Assessoria

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