Mãe se revolta após hospital em Arapiraca negar erro em troca de bebês: ‘Foi na rua?’

Reprodução

Redação

Uma das mães afetadas pela troca de bebês em Arapiraca se indignou ao saber que, no processo judicial, o Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho negou que tenha sido responsável pelo erro. A Justiça de Alagoas pede que a unidade apresente provas da sua inocência.

Em vídeo, a mãe Débora Maria mostrou sua revolta com a situação:  “Como é que dizem que as crianças não nasceram lá? Pelo amor de Deus, eu e a outra mãe fomos parar no meio da rua? Isso não faz sentido”.

“Eu tenho tudo: fotos, vídeos, pulseiras, papéis do hospital que comprovam o nascimento […]. A indenização para mim é o mínimo, até porque nunca passei fome, nem eu nem as crianças”, completa Débora, no depoimento.

Na ação judicial, o casal formado por Débora e o marido Suelson dos Santos pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil. Eles tiveram filhos gêmeos, Guilherme e Gabriel, no ano de 2022, sendo que um deles foi trocado na maternidade.

Contudo, o hospital nega: “Não fora praticada qualquer irregularidade ou erro de procedimento que pudesse, de algum modo, ter ocorrido a entrega dos recém-nascidos às genitoras de forma trocada, uma vez que enquanto estiveram na sede do hospital demandado foram devidamente identificadas, seguindo os protocolos de internação de recém-nascidos”.

A situação somente foi descoberta ano passado, dois anos após o nascimento, quando Débora recebeu uma foto de uma criança chamada José Bernardo, que parecia ser idêntica a Gabriel e estava vivendo em Craíbas, cidade vizinha.

Desconfiados, os pais procuraram a família da criança e descobriram que ela nasceu no mesmo dia e no mesmo hospital, aumentando as suspeitas. Com o DNA, tudo foi esclarecido e confirmada a troca de bebês.

As crianças permanecem sendo criadas pelas suas famílias de origem, em razão do natural vínculo que se formou, enquanto isso, as duas mães tentam encontrar uma solução, através de ação na esfera cível, para a questão das guardas.

Sair da versão mobile