Alexandre Ayres defende indulto de Lula sobre 8 de janeiro: ‘Massa de manobra’

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Redação

Além de parlamentares de direita, o deputado estadual Alexandre Ayres (MDB) defendeu que o presidente Lula (PT) conceda indulto aos participantes do atentado aos Poderes de 8 de janeiro de 2023, cujos julgamentos seguem em andamento neste início de 2025.

Segundo o parlamentar de Alagoas, os participantes do 8 de janeiro foram massa de manobra de poderosos, logo quem realmente arquitetou e liderou deveria receber uma punição severa e sem atenuantes, pois eram autoridades constituídas e atentaram contra a democracia.

O tema voltou a repercutir após o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, que pichou com batom a estátua “A Justiça”, escrevendo “Perdeu, mané”. Ela foi condenada a 14 anos de cadeia.

Para Ayres, os atos de vandalismo foram extremistas, mas é preciso de razoabilidade nas penas. “As pessoas que foram à Brasília no 8 de janeiro e participaram da destruição do patrimônio público são extremistas radicais e devem responder pelos seus atos dentro do que está previsto na legislação brasileira“.

“Ou seja, não há razoabilidade em condenar a 14 anos de cadeia uma mulher que pichou uma estátua em frente ao STF, de batom! Ela errou? Sim! Mas a pena prevista pra esse crime é de seis meses a um ano”, completou.

O ex-secretário de Saúde de Alagoas acrescentou comentando que todos os participantes daquele dia trágico foram denunciados e estão sendo condenados com base no artigo 65, inciso III, alínea e, do Código Penal que tipifica ‘crime de multidão’.

“No meu entender, o presidente Lula deveria conceder um indulto presidencial para esses extremistas, que foram e estão sendo usados como massa de manobra pelos verdadeiros arquitetos da tentativa de golpe”, completou Ayres.

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