Redação*
O médico Adriano Antônio da Silva Pedrosa teve seu registro profissional cassado de forma definitiva pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele foi condenado a mais de nove anos de prisão por abusar sexualmente de pacientes durante atendimentos em unidades de saúde em Alagoas.
Os crimes aconteceram no município de Passo de Camaragibe, no litoral norte, de 2014 a 2019. A decisão foi tomada por unanimidade, após o órgão negar o recurso interposto pela defesa e confirmar a sanção aplicada anteriormente pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal).
A cassação do exercício profissional foi relatada pelo conselheiro Francisco Eduardo Cardoso Alves, e representa a punição máxima aplicada pelo CFM, impedindo Adriano Antônio da Silva Pedrosa de exercer a Medicina em todo o território nacional.
Mesmo afastado das funções médicas desde 2019 por decisão judicial, o profissional retornou ao quadro de professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em 2022, mesmo ainda respondendo a um processo administrativo na instituição.
Segundo os autos, os abusos ocorriam sempre da mesma forma: o médico despia as pacientes sob o pretexto de realizar exames ginecológicos, ainda que as mulheres não apresentassem queixas relacionadas à área. Com luvas nas mãos, ele então cometia os abusos.
/com Agência