Hugo Calderano sobe para 3º no ranking de tênis de mesa após título da Copa do Mundo

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O brasileiro Hugo Calderano subiu duas posições no ranking mundial da WTT, que é a associação dos mesa-tenistas, e alcançou o terceiro lugar. Agora, ele está atrás dos dois chineses que ele derrotou para chegar ao título da Copa do Mundo: o líder Lin Shidong e o vice-líder Wang Chuqin.

Agora, Calderano iguala a melhor posição da carreira, já que, em 2022, figurou em terceiro lugar por algumas semanas. Na pontuação, Lin aparece com 8.975 pontos, contra 6.925 de Chuqin. Hugo está com 4.575 e ultrapassou o japonês Tomakazu Harimoto, que agora tem 4.550.

Bruna Takahashi, que chegou até as quartas de final da Copa do Mundo, também subiu na classificação mundial e aparece em 16º lugar, a melhor posição da história de uma brasileira.

Menos de nove meses separaram a histórica, porém dolorosa, quarta posição nas Olimpíadas de Paris e o título inédito da Copa do Mundo, obtido no último domingo, na China, com vitória sobre os três primeiros colocados do ranking.

O período foi marcado por altos e baixos em termos de resultados e, principalmente, com relação a questão mental. Em entrevista do podcast Rumo ao Pódio, Hugo relembrou os últimos meses:

– Eu tive sabedoria de ver o que estava acontecendo com uma certa distância, eu sentia as coisas, mas nunca achei que fosse parar ou desistir, sempre tive certeza que esse momento ia passar. Sempre confio bastante no tempo, que sempre cura -.

– Eu sabia que tinha continuar fazendo meu trabalho, eu estava sofrendo, mas não era uma coisa de uma depressão profunda. Eu me sentia muito mal, mas era uma oscilação, conseguia forças para me preparar para uma próxima competição – relembra Hugo que, no período, fez diversas competições pelo seu clube, o Ochsenhausen, e participou de torneios pelo Circuito Mundial.

Hugo está sem um técnico atualmente. Há alguns meses, ele e o francês Jean-Renné Mounier encerraram uma parceria de mais de uma década. Quem esteve na Copa do Mundo foi Thiago Monteiro, ex-jogador e hoje técnico da seleção brasileira:

– Eu sempre fui bem independente, o treinador, o técnico era sempre alguém que me guiava quando eu precisava. Ter uma pessoa que me conhece e entende de tênis de mesa faz uma diferença. Ainda estou reconstruindo minha equipe ainda, não tem nada concreto. Vou fazer uns testes e vou decidir mais pra frente como vai ficar minha equipe – disse.

/Agências

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