“Não culpe socorristas”, diz grupo de buscas após morte de brasileira

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, a Basarnas, publicou, em seu perfil oficial no Instagram, cenas da tentativa de içamento do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta nessa terça-feira (24), após quatro dias de buscas. O post foi feito depois que internautas brasileiros bombardearam o perfil oficial do governo da Indonésia com críticas.

O tempo que as equipes de resgate levaram para chegar até a brasileira foi um dos principais motivos de revolta.

“Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Seja respeitoso, conheça suas limitações. Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas sem entender o que eles passam”, destaca o texto da Basarnas.

As imagens mostram os esforços da equipe para resgatar o corpo de Juliana, içado do vulcão na noite desta quarta-feira (25), na Indonésia, início da manhã, no Brasil. A Basarnas optou por resgatar o corpo com o uso de cordas, já que o processo de evacuação por helicóptero não pôde ser realizado devido às condições climáticas.

Entenda o caso

A brasileira esperou o resgate por quatro dias, mas não resistiu. Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia um mochilão pela Ásia quando caiu por uma vala ao fazer uma trilha nas proximidades do vulcão Rinjani, em Lombok.

Após a família da brasileira anunciar que a jovem não resistiu, internautas brasileiros usaram as redes sociais para atacar o governo da Indonésia com críticas. “Vocês são culpados pela morte de Juliana, descaso total. Cinco dias para realizar um resgate? Fechem o parque”, comentou uma pessoa.

“Irresponsabilidade, descaso, incompetência e má vontade. Uma brasileira morreu e vocês não fizeram nada! Sintam muita vergonha! Vocês, por meio do descaso, mataram uma cidadã brasileira, que morreu sozinha e com frio. Absurdo e revoltante!”, revoltou-se outra.

/Metrópoles

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