No 15º dia de greve da rede estadual de educação de Alagoas, a classe realizou uma ação de luta na Praça do Centenário, na manhã desta terça-feira (15). Com faixas, cartazes, bandeiras, panfletos e palavras de ordem, um grupo de manifestantes chamou atenção da população na capital alagoana.
Izael Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), reforça a cobrança para que o governo atenda as pautas. “Paulo Dantas está tentando desmobilizar o nosso movimento, mas não vai adiantar. Estamos firmes na luta, e o único jeito de nos parar é sentar para negociar, valorizar de fato”.
O grupo da capital escolheu trazer mais visibilidade à pauta utilizando o tempo em que o semáforo fica fechado, abrindo faixas e entregando os panfletos nos carros que estavam parados.
Durante toda a manhã, foram muitas demonstrações de apoio de quem passava pelo local. Buzinas, sinais com a mão e até gritos de “parabéns pela luta” reforçaram que as pessoas compreendem a importância de cobrar ao governador Paulo Dantas que respeite a educação pública.
Vale lembrar que a pauta de reivindicações inclui 21 itens, e que, além do reajuste de 10%, a categoria cobra pontos acordados na última greve em 2023, mas que não foram cumpridos pelo Governo Paulo Dantas até agora.
Antes da greve, em maio, ele chegou a sentar com o Sinteal e prometeu implantar vários pontos em junho, mas também não cumpriu. Izael critica a postura do governo de fazer guerrilha de informações através da imprensa, ao invés de receber a categoria.
A agenda de mobilizações segue forte. Ao longo desta terça acontecerão ações por todo o Estado, coordenadas pelos núcleos regionais do Sinteal. Nos próximos dias serão realizadas mais mobilizações nas escolas da rede.
“Reforçamos a convocação para a luta, para você que está no interior procurar o seu núcleo regional, e você que está em Maceió continue vindo para a luta, dialogar com a população sobre o que está em jogo: a valorização de um serviço tão importante para a sociedade alagoana, como é a educação pública. Vamos à luta, porque só a luta nos garante”, finalizou o presidente do Sinteal.
/Redação, com Ascom