Redação
Os servidores ligados à Saúde da Prefeitura de Atalaia decidiram realizar uma paralisação como forma de advertência diante da ausência de negociações com a gestão municipal. O ato público está agendado para a próxima semana, dia 30 de julho, a partir de 8h da manhã, em frente à sede da prefeitura.
Segundo o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal), Mário Jorge, a mobilização é uma resposta à falta de respeito com os profissionais da área. Há meses, as categorias da Saúde vêm tentando diálogo com a prefeita Ceci Rocha (MDB), mas sem sucesso.
“A gestão não tem considerado as necessidades dos trabalhadores da saúde. O que estamos pedindo é um reajuste de 5%, que representa apenas a recomposição inflacionária do último ano. A proposta da prefeitura é de 3%, o que resulta em um aumento praticamente simbólico e insuficiente”, declarou.
Outro lado
“A Prefeitura de Atalaia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público esclarecer que, desde o início do ano, tem mantido diálogo aberto com representantes das diversas categorias de servidores efetivos da saúde, com o objetivo de construir uma proposta de reajuste salarial viável, responsável e compatível com a realidade financeira do município.
Durante esse processo, foram realizadas diversas rodas de conversa com os representantes das categorias, mas, até o momento, não houve consenso entre as partes.
A proposta apresentada pela gestão inclui um reajuste de 3% para todas as categorias que compõem o Plano de Cargos e Carreiras da Saúde, com exceção dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias, que teriam reajuste de 4,5%, conforme previsto em normativas específicas.
A Prefeitura reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais da saúde, mantendo o diálogo aberto, o respeito aos servidores e o cumprimento rigoroso de seus compromissos financeiros dentro dos prazos legais.
Em relação ao anúncio da paralisação simbólica de advertência, marcada para o dia 30 de julho, a gestão municipal respeita o direito de manifestação, desde que os serviços essenciais à população sejam preservados, e segue à disposição para continuar as tratativas com responsabilidade e transparência”.
