Redação
Em assembleia nesta sexta-feira (1º), servidores da rede estadual da Educação de Alagoas decidiram manter o movimento de greve, mesmo com a Justiça determinando a suspensão da paralisação sob pena de multa diária ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).
Além disso, o Governo do Estado definiu que começaria a descontar as faltas de professores e servidores a partir deste mês de agosto, o chamado corte de ponto pela greve. No entanto, apesar disso, o funcionalismo segue irredutível e mantém a reivindicação.
“Lutamos por reajuste salarial, sim, porque é justo e sabemos que o Estado tem legislação e recursos próprios para a educação, e a nossa categoria tem os piores salários! Mas a greve é muito mais que isso. Temos denunciado a precariedade na estrutura física das escolas, a carência de profissionais, a saúde mental das pessoas que está prejudicada”, disse Izael Ribeiro, atual presidente do Sinteal.
O governo alega que atendeu a 21 dos 22 pontos cobrados pela categoria e não entende a permanência da greve. O Sinteal informou ainda que, através de sua assessoria jurídica, vem tomando todas as providências em relação à atual situação, negociando e buscando saídas legais.
O Sinteal convocou todos trabalhadores em educação da rede estadual para um novo ato público de luta na próxima terça-feira, dia 5 de agosto, às 09h, na Praça Centenário, no bairro do Farol: “Mais uma vez, com garra e determinação, vamos mostrar a nossa determinação e a justeza de nossa luta”.