Redação
Políticos aliados e eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Alagoas criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, de decretar a prisão domiciliar. Para a direita alagoana, o Brasil vive a ditadura da toga, e todos os limites constitucionais foram ultrapassados.
Um dos primeiros a se manifestar, o deputado federal Alfredo Gaspar (União) afirmou que Alexandre de Moraes ultrapassou todos os limites da Constituição. “Bolsonaro não cometeu crime nenhum, não está condenado em absolutamente nada”.
“Enquanto milhares de criminosos estão soltos no Brasil, a perseguição a Jair Bolsonaro não tem fim. Nós resistiremos até o fim contra essa ditadura. Chega! O Brasil não aguenta mais tanta perseguição”, emendou Gaspar.
Também deputado federal, Fábio Costa (PP) afirma que não há crime ou condenação, com Bolsonaro se tornando alvo político: “Quando a Justiça se transforma em instrumento de vingança, a democracia adoece”.
“Hoje é Bolsonaro. Amanhã, pode ser qualquer um de nós. Essa é a prova final de que estamos vivendo numa ditadura de toga. A liberdade não pode ser seletiva. A democracia não sobrevive à covardia”, completou Costa.
Em âmbito estadual, o deputado Cabo Bebeto (PL) citou a manifestação do último fim de semana e repudiou a decisão: “Sem condenação, sem julgamento, sem direito à defesa. É perseguição política escancarada contra quem ousa enfrentar o sistema. Tudo isso porque o povo foi às ruas gritar: FORA MORAES”.
O vereador por Maceió Leonardo Dias (PL) igualmente repercutiu a medida do STF: “Depois do grandioso ato de ontem, o ministro Alexandre de Moraes tenta nos atingir decretando a prisão domiciliar do presidente Jair Bolsonaro. Mais um ato de perseguição política escancarada”.