Redação
A Diretoria do Hospital Veredas se posicionou diante da nova greve deflagrada por trabalhadores em razão de salários e direitos atrasados. A gestão da unidade se disse surpresa, bem como que está aberta ao diálogo, que está realizando os pagamentos, e que a paralisação é prejudicial a todos.
Segundo o Hospital Veredas, em nota, são preocupantes as decisões recentes tomadas por representantes sindicais, pela forma de ser unilateral e sem a construção de um diálogo efetivo com a instituição. A gestão alega que recursos estão sendo liberados para quitar os débitos.
“Na última sexta-feira (01/08), em reunião no Ministério Público Federal, foram debatidos pontos cruciais para a manutenção dos serviços do hospital. Nesse encontro, representantes das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde assumiram o compromisso de liberar recursos financeiros entre os dias 04 e 10 de agosto — medida essencial para a regularização da folha de pagamento, cujo processo já se encontra em fase final de tramitação”, diz.
“Vale ressaltar que, desde o dia 1º de agosto, os pagamentos vêm sendo realizados, com previsão de finalização nesta quinta-feira(07)”.
Ainda segundo a direção do Veredas, realmente houve o adiamento de uma reunião com representantes dos trabalhadores, porém, o motivo foi de força maior, com a unidade apresentando sugestão de novas datas para sua realização.
“Fomos surpreendidos com a deflagração de um movimento grevista. Tal decisão, tomada sem o devido espaço de negociação, representa um retrocesso preocupante diante de todos os esforços empreendidos até aqui para garantir estabilidade, transparência e avanços concretos”, acrescenta.
“Ressaltamos que o Hospital Veredas continua totalmente aberto ao diálogo e acredita que o caminho da construção conjunta é o único capaz de proteger tanto os direitos dos trabalhadores quanto a continuidade da assistência prestada à população”, emenda.
Além do atraso de salários, os funcionários do Hospital Veredas reivindicam o pagamento do piso da enfermagem e do 13º salário do ano passado. De acordo com os trabalhadores, já são cinco meses de atraso. Hoje (7), eles interditaram a Av. Fernandes Lima como protesto.
“Neste momento sensível, em que estamos prestes a colher os frutos de um esforço conjunto com autoridades públicas e com os próprios profissionais, interromper esse processo é não apenas arriscado, mas também prejudicial a todos. O diálogo é— e sempre será — o caminho mais responsável e eficaz para avançarmos”, finaliza.
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