Alan Vitor dos Santos Soares, sobrevivente do ataque do serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, prestou depoimento como testemunha e mostrou marcas de tiros durante o júri realizado nesta quinta-feira (4), no Fórum do Barro Duro, na capital alagoana. Após ser baleada, a vítima de 21 anos chegou a ficar um mês em coma.
O ataque a Alan aconteceu em 12 de junho de 2024, no bairro Vergel do Lago, quando ele voltava do trabalho para a casa da avó. Após ser perseguido, o jovem foi atingido por quatro tiros, sendo um na nuca, dois no pulmão e um de raspão na orelha.
Durante o julgamento, Alan contou que ficou 30 dias em coma e dois meses internado. Segundo o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), seu testemunho foi importante para o andamento das investigações, já que ele procurou a polícia para denunciar Albino após o caso ganhar repercussão na mídia.
Albino havia confessado a autoria de 18 assassinatos, mas durante o julgamento desta quinta ele assumiu apenas um. Após a prisão, o ‘serial killer’ passou por avaliações psiquiátricas, provando que ele tem plena capacidade mental e pode responder pelos crimes.