Por Redação
Neste domingo (7), manifestantes de diversos movimentos sociais se reuniram na Praça da Faculdade, no Prado, para o ato “ Grito dos Excluídos”, onde defenderam a soberania nacional e reivindicam demandas por justiça social, melhores condições de vida e maior apoio aos mais necessitados. A manifestação se iniciou na Praça da Faculdade, com o fim no Memorial à República, no Jaraguá, onde foi realizado o desfile de 7 de setembro.
O “Grito dos Excluídos e Excluídas” é um conjunto de manifestações que ocorrem em todo o Brasil desde 1995, no mesmo dia do 7 de setembro.
“O sentido mais profundo do grito é dar caráter popular ao 7 de setembro, à Semana da Pátria, nessa data que historicamente é comemorada pelas Forças Armadas e a polícia”, diz Sandra Quintela, da Rede de Brio Sul e da Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos.
De acordo com a Secretaria Nacional do Grito, as mobilizações foram realizadas em 25 estados e no Distrito Federal. Apenas o Tocantins não registrou atividade. Em Maceió, movimentos como o MST, sindicatos e partidos de esquerda se mobilizaram.
A edição deste ano do Grito dos Excluídos teve como tema central a fome e a escassez de recursos básicos, com o lema “Você tem fome e sede de quê?”. Além dessa pauta principal, as manifestações também criticaram o governo Bolsonaro, a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a taxação sobre compras internacionais e a jornada de trabalho em escala 6×1.