Caiado reafirma pré-candidatura e descarta união da direita em nome único

foto: Mari Campos/CB/DA Press

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), afirmou que é pré-candidato à Presidência da República e descartou a ideia de união da direita em torno de um único nome já no primeiro turno. “Eu sou o candidato, sou o pré-candidato à Presidência da República, e enxergo o sistema eleitoral brasileiro definindo esses critérios”, afirmou nesta terça-feira (30/9), na saída do 3º Brasília Summit: Inovação, tecnologia e data centers, evento realizado pelo Lide e pelo Correio nesta terça-feira (30/9).

A declaração de Caiado ocorreu minutos depois da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas-DF) ter dito que é preciso união da direita para escolher um único candidato à Presidência. Ele rebateu a fala de Celina, dizendo que o sistema eleitoral não exige uma candidatura única de oposição.

“O sistema eleitoral brasileiro não determina que você tem apenas um candidato da oposição e um candidato do governo. Ele determina que os partidos que têm membros relevantes, capazes de debater o cenário político nacional e que têm o que mostrar, não com teoria, mas na prática, devem se apresentar como candidatos”, declarou.

O governador defendeu que a definição do candidato de oposição aconteça de forma natural, após o primeiro turno. “Depois, aquele que emergir do primeiro turno deverá, sem dúvida alguma, receber o apoio. Para todo analista minimamente entendido de política, sabe que a migração do eleitorado irá para aquele que atravessou o primeiro turno”, disse.

Ao ser questionado sobre possíveis divisões na direita, Caiado afirmou que o processo democrático exige respeito à vontade popular. “Você tem que, mais do que nunca, respeitar a vontade popular. Não tem nenhum que seja nacional. Então, você tem que ter a inteligência política e buscar candidatos. Cada um tem uma importância, uma relevância em suas áreas, estimula-se o processo político, e aquele que chegar vai imediatamente ter apoio dos demais”, argumentou.

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