Por Malu Damasio*
Nesta terça-feira (2), a jornalista e ex-candidata à prefeita Lenilda Luna (UP), através de suas redes sociais, denunciou ter sido vítima de injúria e ameaças de teor misógino em um grupo de WhatsApp.
Segundo Lenilda, a denúncia foi formalizada por representantes dos movimentos organizados de mulheres em Maceió, na Delegacia Geral de Polícia. A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos acompanhou a oitiva, e o caso segue em apuração.
“A gente precisa, dentro da sociedade, refletir que as colocações de ofensa e ameaças, principalmente contra mulheres, em espaços públicos, não podem ser aceitas como questão normal”, reforçou a jornalista.
O episódio ocorreu no dia 22 de novembro, dentro de um grupo de WhatsApp, que reunia aproximadamente 600 pessoas, dentre elas, líderes comunitários, políticos, autoridades do judiciário, jornalistas e advogados.
De acordo com Lenilda, as ofensas proferidas pelo advogado Júlio Afonso de Freitas Melro teriam começado após uma discussão calorosa sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Foi uma mensagem com a intenção de humilhar e deslegitimar minha fala”, disse.
Após o ocorrido, a jornalista foi convocada para uma audiência na Secretaria de Direitos Humanos (Semudh), com a participação de várias lideranças mulheres, que também se sentiram atingidas. A partir da reunião, a Semudh marcou uma audiência com o delegado geral de Polícia Civil, que aconteceu na tarde desta terça-feira (2).
/Estagiária sob supervisão
