Maceió tem a maior taxa de analfabetismo entre as capitais do Brasil

Por Redação

A gestão do prefeito JHC é marcada pela pior educação do Nordeste, segundo o IBGE. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (3), fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) e indicam que, entre as capitais, Maceió tem a maior taxa de analfabetismo do Brasil, com 6,4% da população analfabeta.

Atrás da capital alagoana estão Rio Branco (5,6%), Macapá e Fortaleza (5,1%), Teresina (4,8%), João Pessoa (4,5%), Recife (4,1%) e Aracaju (3,9%). As menores taxas pertencem a Florianópolis e Porto Alegre (1,0%), Rio de Janeiro (1,2%), Curitiba e Belo Horizonte (1,3%), Campo Grande e Vitória (1,6%), além de São Paulo, Salvador e Manaus (1,7%).

O atual secretário de Educação, Luís Rogério Lima, que assumiu a Secretaria em meio à greve deflagrada em maio deste ano, quando professores e servidores rejeitaram proposta de reajuste de 6,27% parcelada, considerada insuficiente pela categoria, segue como uma figura geralmente decorativa no comando da Pasta.

Após um mês de greve, em junho deste ano, em meio à crise da educação na capital, JHC exonerou o então secretário Victor Braga e passou o comando da Secretaria de Educação a Luís Rogério.

Dados em 2024

Já no ano passado, os dados do IBGE traziam o mesmo problema, Maceió já liderava a taxa de analfabetos entre cidades com mais de 500 mil habitantes, cerca de 8,4% da população da capital era considerada analfabeta.

Além de Maceió, haviam outros cenários preocupantes em municípios do interior, como Estrela de Alagoas e Traipu. Nessas localidades, mais de 30% da população residente era analfabeta, ou seja, um a cada três cidadãos.

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