Em carta a Bolsonaro, governadores do Nordeste expõe pautas prioritárias

Nesta quarta-feira (21), em Brasília, acontece o Fórum dos Governadores do Nordeste. Os representantes dos nove estados da região definiram as pautas prioritárias para discutir com o novo governo, entre elas a preocupação com o programa Mais Médicos e “o vazio assistencial” que pode ocorrer nos municípios com a saída dos profissionais cubanos do País. Em carta, os governadores solicitam um encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para tratar também da “celebração de um pacto nacional pela segurança pública” com a coordenação do governo federal.

“Os governadores eleitos do Nordeste vêm solicitar uma audiência com V. Exa. para tratar proritariamente acerca dos seguintes itens:

Retomada urgente de obras federais no Nordeste, visando ao crescimento econômico e à geração de empregos, com especial destaque para obras rodoviárias, de segurança hídrica e habitacional.

Celebração de um pacto nacional pela segurança pública, em que o governo federal assuma a coordenação e a execução de ações concretas no combate à criminalidade interestadual, a exemplo de assaltos a bancos, tráficos de drogas, armas e explosivos, atuação de facções criminosas, etc;

(…)

Preocupação com o vazio assistencial que pode se produzir nos municípios, com a diminuição do contigente de profissionais do Programa Mais Médicos, sendo fundamental a imediata recomposição e ampliação do citado programa”, diz a carta assinada pelos governadores reeleitos de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do Piauí, Wellington Dias (PT), da Bahia, Rui Costa (PT), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD); além dos governadores eleitos da Paraíba, João Azevedo (PSB), e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) e do governador em exercício de Alagoas, Luciano Barbosa.

O texto ainda reforça os cumprimentos ao presidente eleito pela vitória no dia 28 de outubro e acrescenta que os governadores estão “totalmente comprometidos com a luta por bons destinos para a nossa Pátria e à disposição para o diálogo e o entendimento nacional”.

 

Redação, com agências

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