Fórmula 1 retorna este fim de semana repleta de peculiaridades

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Redação*

Após a terceira pausa mais longa da história da categoria, a Fórmula 1, a partir desta sexta-feira (03), está de volta e recheada de ansiedade por parte dos fãs. Em ano atípico, a temporada que costuma começar em março, no grande prêmio da Austrália, vai se iniciar, desta vez, na Áustria, em Spielberg, no circuito da Red Bull. Serão dois finais de semana seguidos com corrida em solo austríaco.

Até agora o calendário conta com 8 corridas, com a novidade de corridas duplas na Áustria e em Silverstone. O ano previa 22 corridas, no entanto, com a pandemia do coronavírus, corridas tradicionais, como Mônaco e Suzuka, entre outras, foram canceladas. O intuito dos organizadores da F1 é que se faça em torno de 16 corridas. Faltando 8 provas a ser confirmadas, sobram especulações sobre quais países vão receber essas corridas. Abu Dhabi, Bahrein e a China, onde a pandemia começou, são três destinos prováveis.

O grande prêmio do Brasil era previsto para novembro. Mas, de acordo com o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, é improvável que a etapa de Interlagos e também dos Estados Unidos se realizem em 2020.

A Mercedes, nesta semana, decidiu, em apoio à causa do combate ao racismo que vem tendo manifestações nos Estados Unidos e na Europa, trocar a tradicional cor prateada dos carros pelo tom preto. É um suporte ao seu piloto Lewis Hamilton, único piloto negro do grid e que tem participado dos atos na sua terra natal, Inglaterra. A Fórmula 1 e outras equipes também seguiram a mesma direção, colocando adesivos representativos nos carros, como o arco-íris, bandeira representativa da comunidade LGBT+.

A temporada de 2020 seria a última com o atual regulamento. A F1 previa mudanças para o próximo ano, a exemplo do teto orçamentário para maior equidade entre as equipes. Porém, diante do cenário incerto que vive a categoria, foi decidido adiá-las para 2022.

Por fim, as trocas de piloto visando a temporada subsequente comumente começavam na pausa de verão, no meio de temporada. Outra vez a pandemia gerou situação atípica, com modificações na equipe antes do previsto. É o caso da Ferrari, que vai abrir mão de Sebastian Vettel, para dar lugar ao Carlos Sainz, atualmente na Mclaren, esta que para o lugar do espanhol, confirmou Daniel Ricciardo, piloto da Renault. E há outras equipes sem contrato com pilotos para 2021. Muitas especulações e mudanças acontecerão ainda.

com Agências

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