Da Redação
Após a Caixa Econômica Federal confirmar que seguradoras estão negando apólices de seguro para diversos bairros de Maceió, órgãos e entidades estão tomando providências. No caso, as Defensorias Públicas da União e do Estado, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, enviaram um ofício à superintendência da Caixa para que a situação seja esclarecida. O prazo de resposta é de cinco dias úteis.
Com a negativa das empresas, o financiamento de imóveis acaba ficando suspenso, já que o seguro é obrigatório no contrato. Na lista, além dos bairros mais atingidos pela mineração, como Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, as seguradoras não querem assinar apólices para financiar imóveis em CEP’s localizados no Canaã, Chã da Jaqueira, Farol, Gruta, Petrópolis, Pitanguinha, entre outros.
Questionada sobre uma lista de bairros e imóveis que seguradoras não estavam querendo participar do seguro habitacional no financiamento, mesmo os não localizados na região afetada pela extração de sal-gema, a Caixa, por nota, confirmou que sabe de eventuais negativas e que o assunto está sendo debatido. A Defesa Civil, porém, não atualizou o mapa de risco, o que demonstra que as seguradoras estão tentando se prevenir de bairros que até agora não foram atingidos pela mineração, mas se encontram na circunvizinhança.
No fim da manhã, o senador Rodrigo Cunha disse que está medidas estão sendo estudadas após saber do caso. “Meu gabinete de Brasília já está atuando junto à Presidência da Caixa Econômica Federal para buscarmos soluções diante do anúncio da suspensão dos financiamentos imobiliários em alguns bairros de Maceió”, pronunciou.
Em reunião dos conselhos de corretores, imobiliárias e da indústria da construção, foi afirmado que a decisão foi unilateral por parte das seguradoras, bem como foi precipitada, tratando-se de um levantamento que as empresas estão realizando.
Veja a lista no documento abaixo