Janeiro Branco orienta para os cuidados com a saúde mental

A Gerência de Atenção Psicossocial (GAP) da Secretaria de Saúde de Maceió promoveu, na manhã desta quarta-feira (12), um momento de acolhimento com servidores da pasta. A mobilização foi feita para conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, em alusão à campanha do Janeiro Branco.

No local, foram disponibilizadas mensagens de autocuidado e de incentivo e também foi montada uma árvore dos desejos para motivar as pessoas a manter bons sentimentos e metas para o ano que se inicia. De 24 a 28 de janeiro, unidades de saúde de Maceió desenvolvem ações voltadas à campanha.

Roseane Farias, assistente social da Gerência de Atenção Psicossocial do município, explica que a ação busca chamar a atenção das pessoas para a campanha e mostrar que Maceió conta com uma rede disponível para aqueles que precisam de ajuda.

“Os cuidados com a saúde mental normalmente são negligenciados, pois cuidamos do corpo e esquecemos do nosso emocional. Então queremos mostrar que esse cuidado é necessário e que durante todo o ano temos profissionais disponíveis para auxiliar aqueles usuários que precisam de ajuda”.

A oferta desses serviços aos usuários do SUS ocorre de várias maneiras no município e é de livre acesso a toda a população. Tanto nas Unidades Básicas e de Referência em Saúde quanto nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), dependendo da necessidade terapêutica de cada usuário.

Fluxos de atendimento
A assistente social da GAP detalha como se dá o acesso a cada um desses serviços.

“Em nossas unidades de saúde básicas e especializadas, vemos uma predominância de casos de ansiedade e depressão. Esses locais são portas de entrada para onde os usuários devem se dirigir caso necessite. Os profissionais fazem o acolhimento, a escuta e identifica se é uma demanda clínica, que pode ser tratada na própria unidade ou se é preciso um cuidado mais especializado”, explica Roseana Farias.

Nas situações de transtornos mentais mais graves, o atendimento é feito nos Centros de Assistência Psicossocial (Caps).

“Devem procurar esse serviço aqueles usuários cujo processo de sofrimento traga prejuízos para sua própria vida, como segurança, autocuidado, convivência, por exemplo. Nos Caps, a equipe identifica se a pessoa tem a necessidade de ser inserida no serviço, tanto para o atendimento médico e psicológico quanto em relação aos outros profissionais”. Para realizar a consulta em um dos Caps, não é necessário agendamento, basta comparecer ao local.

Já para casos de transtornos mais leves, o cuidado do paciente pode ser feito nas próprias Unidades Básicas de Saúde pelo médico clínico ou com um encaminhamento para um psiquiatra ou psicólogo, que podem indicar o uso de medicações, atendimentos psicoterápicos ou sessões em grupo e espaços de convivência, o que ajuda aqueles pacientes que desenvolveram algum transtorno em virtude de isolamento ou solidão, principalmente os mais idosos.

Secom

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