Maceió é, pela primeira vez, sede do maior evento de empreendedorismo júnior do mundo em agosto

De 18 a 21 de agosto será realizado o ENEJ – Encontro Nacional de Empresas Juniores, em Maceió, no estado de Alagoas. O festival do empreendedorismo júnior pretende reunir cinco mil jovens para debater soluções e ideias inovadoras. A realização é da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores) com o apoio da Prefeitura Municipal de Maceió.

Segundo a Presidente Executiva da Brasil Júnior, Beatriz Nascimento, é a primeira vez que o evento será realizado ao ar livre e com uma estrutura diferenciada. “Estou muito feliz em levar para Maceió o maior evento de empreendedorismo jovem do mundo, que é o nosso Rock in Rio do empreendedorismo. Reforçar a importância da cultura empreendedora é um dos principais objetivos do ENEJ”, afirma.

A Brasil Júnior é uma organização sem fins lucrativos cuja principal missão é representar e potencializar o Movimento Empresa Júnior como agente de formação de lideranças comprometidas e capazes de transformar o país em um Brasil Empreendedor. A Brasil Júnior conta com mais de 33 mil empresários (as) juniores, divididos em 301 instituições de ensino superior e mais de 1.500 empresas juniores, presentes nas 27 unidades federativas.

O Prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, destaca que o evento irá conectar pessoas, buscar novas soluções e ideias para muitas dores que são apontadas pelos jovens empreendedores. “Temos o privilégio de sediar este evento em Maceió, que é uma cidade criativa, inclusiva e cada vez mais inteligente. Vamos conseguir reunir aqui todo o capital intelectual que temos espalhado pelo Brasil. Tenho certeza que, quem vier para cá, sairá transformado deste encontro”.

Além da parceria firmada com a Prefeitura de Maceió, o ENEJ também contará com o apoio de secretarias municipais e do SEBRAE-AL.

É perceptível que a inserção no mercado de trabalho e no empreendedorismo está mais complicada para os jovens, mesmo que recém-formados/as. Pela visão do estudante, as instituições de ensino não possuem uma grade curricular completa para o mundo do trabalho e a ausência de experiências práticas podem ser um catalisador.

O Ranking de Universidades Empreendedoras (2021) mostrou que 41% dos alunos discordam que a grade curricular do curso contribui para o desenvolvimento de uma postura empreendedora. Com isso, atividades extracurriculares se tornam essenciais para este estudante e empresas juniores formam-se em busca deste protagonismo e capacitação profissional. Diante dos efeitos da pandemia da Covid-19 e um cenário econômico cada vez mais difícil, são esses mesmos jovens que sofrem quando falamos sobre empreendedorismo e desemprego. Um estudo realizado pelo Sebrae em 2021 mostra que a faixa etária de 18 a 24 anos é a que menos se arrisca a abrir um negócio e a que menos empreende, representando apenas 6,8% dos empreendedores do país.

O desemprego também é uma forte preocupação, já que esse índice reflete em 29,5% dos jovens, cerca de 15% a mais que a média nacional. O aprendizado contínuo e na prática acaba sendo o potencializador necessário para a carreira dos mais jovens e, principalmente, um diferencial quando falamos de empregabilidade.

As empresas juniores possibilitam esta experiência profissional para os estudantes, proporcionando a gestão de projetos reais e situações com clientes, tudo com a didática e flexibilidade de ensino com um professor orientador ou profissional da área. Assim, a postura empreendedora construída a partir das experiências nas empresas juniores é algo que se destaca e permanece. De acordo com a pesquisa do Nube, apenas 14,87% dos recém-formados entre 2019 e 2020 conseguiram empregos em sua área de formação após três meses. Enquanto 52,98% dos estudantes que fizeram parte do movimento de empresas juniores declararam que conseguiram vagas em até três meses.

O Movimento Empresa Júnior (MEJ) teve sua primeira empresa júnior criada em 1988 na Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo com o objetivo de proporcionar uma vivência empresarial para os seus estudantes. Algo que começou pequeno, hoje já está presente em mais de 300 universidades no país e conta com mais de mil e quinhentas empresas juniores. Em 2016, foi regulamentada o funcionamento das empresas juniores pela Lei 13.267 como um agente de formação empreendedora dentro das universidades. Diante do impacto gerado, atualmente o MEJ é representado pela organização Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas Juniores.

Em 2021, o Movimento Empresa Júnior foi responsável pela formação empreendedora de cerca de 33 mil jovens espalhados pelo país e pelo faturamento de R$ 71 milhões, dinheiro que é 100% investido na formação dos membros. BRASIL JÚNIOR A Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores) é uma organização sem fins lucrativos cuja principal missão é representar e potencializar o Movimento Empresa Júnior como agente de formação de lideranças comprometidas e capazes de transformar o país em um Brasil Empreendedor.

 A entidade representa aproximadamente 33 mil jovens empreendedores e está presente nas 27 unidades federativas.

/Assessoria

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