Rede estadual de educação inicia greve e cobra reajuste e outras 11 pautas

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Redação

Professores e servidores da rede estadual de ensino em Alagoas deram início, nesta quinta-feira (10), à greve aprovada em assembleia geral. O objetivo é pressionar pela implantação do reajuste de 14,95%, conforme piso nacional, além de outras 11 reivindicações da categoria.

De acordo com Izael Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), estão sendo realizadas mobilizações nas escolas e diálogo com a comunidade escolar, pais, mães, responsáveis e estudantes sobre as razões da greve.

“Estamos lutando pela qualidade da educação pública, pela valorização dos profissionais que estão cotidianamente com os filhos do povo. Temos o cuidado de dialogar e explicar aos pais, mães e estudantes como é a realidade, o salário (defasado!), as carreiras (achatadas!), os direitos (desrespeitados!) de quem trabalha na educação”, desabafou Izael.

As escolas estarão paradas, mas a categoria estará ativa. Na próxima sexta-feira (11), Dia do Estudante, haverá vários atos públicos pelo estado. Em Maceió, o protesto acontecerá, a tarde, no CEPA, no bairro do Farol, onde fica localizada a sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Além do reajuste de 14,95% para toda a categoria e em todos os níveis, a pauta de reivindicações também tem os seguintes pontos:

Resposta do Governo do Estado

“A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) reafirma seu compromisso com a valorização do profissional da Educação, mantendo diálogo permanente com servidores e entidade de classe.

Sobre as reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), informa já ter acolhido quase que a totalidade das pautas. Prova disso é que 10.775 pagamentos de férias já foram efetuados no primeiro semestre deste ano, enquanto 2.791 processos para aumento de carga horária já foram validados, conforme carência por unidade de ensino.

Quanto à mudança de letra, todos os profissionais receberão os valores retroativos quando da conclusão de cada processo. O mesmo vale para o auxílio deslocamento, criado pela equipe da Superintendência de Valorização de Pessoas (Supev) desta secretaria, que realiza estudo sobre as condições de acesso às escolas da rede estadual para, então, proceder os pagamentos. Ressalte-se, ainda, que o reajuste de 14,95% para o magistério também já foi implantado, no mês de março, e com retroativo a janeiro de 2023.

Os profissionais que aderirem à mobilização, por sua vez, serão orientados pela Superintendência de Gestão da Rede Escolar acerca da necessidade de reposição das aulas, conforme calendário específico.”

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