Balanço: Bienal 2023 teve mais de 400 mil visitantes e 250 mil livros vendidos

Reprodução/Arquivo

Depois de um hiato de quatro anos, sendo dois por conta da pandemia da covid-19, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas retornou aos braços do público que a abraçou carinhosamente. A saudade, inclusive, se refletiu nos números: 412.726 pessoas visitaram o Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió, para acompanhar a décima edição do maior evento cultural e literário do estado, que se despediu no domingo, 20 de agosto, como grande sucesso de público e crítica.

Durante os dez dias de evento, foram lançados cerca de 500 novos livros, dentre obras físicas e e-books para a sociedade, 25 oficinas com temáticas das mais variadas, 85 atividades como mesas-redondas e palestras, eventos de grande porte promovidos pela Universidade Federal de Alagoas, tais como o Seminário de Educação, os 90 anos da Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) e os 50 anos do curso de Serviço Social.

E não para por aí: não raro se viam os corredores do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso repleto de alunos, das mais variadas idades, escolas e regiões do estado de Alagoas, pelo contrário. O local vivia repleto de rostos curiosos e encantados com o que viam e isso também se refletiu nos números: foram registrados 42.120 estudantes com visitas agendadas e grupos sociais.

Além disso, a comercialização de livros, que também contou com o incentivo de R$ 20 para cerca de 11.560 estudantes e R$ 80 para 3 mil professores da rede pública de Maceió, chegando a quase R$ 500 mil, também foi outro grande destaque, e fez com que o evento alcançasse um total de 250 mil unidades vendidas numa soma que chega a mais de R$ 6 mi, refletindo o êxito da 10ª Bienal de Alagoas em todas as frentes.

“Acredito que nós superamos as expectativas de todos os números. Eu considero que a Bienal desse ano foi um grande sucesso. Se tivéssemos mais dias seriam números ainda maiores”, disse, entre risos, a coordenadora-geral do evento, Sheila Maluf, que fez ainda um retrospecto desde sua primeira Bienal, em 2005, ao refletir que, de lá pra cá, muita coisa mudou, mas que tudo valeu a pena.

“Todas as edições foram um sucesso, uma foi superando a outra em torno de números, de expectativas, de potencial de evento… Acho que valeu a pena acreditar em um sonho e persegui-lo desde 2005 quando fizemos uma Bienal com 50 mil pessoas. A mensagem que fica é essa. Estou deixando um legado e [torço para] quem vier agora que continue esse legado com mais expectativas e números mais fortes ainda. Estou muito feliz, muito feliz mesmo, com o resultado que a gente conseguiu” vibrou Sheila.

/Ascom Ufal

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