*Redação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta sexta-feira (01/03), o crescimento de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2023. Foi totalizado R$ 10,9 trilhões no ano.
O crescimento foi muito próximo ao de 2022, quando a atividade econômica brasileira teve alta de 3%. Porém, o último trimestre do ano mostrou uma desaceleração da economia e fechou estável em relação ao trimestre anterior (0%).
Na primeira metade do ano, a atividade econômica foi voltada a uma safra de grãos. Com o desempenho da produção de soja e milho, a agropecuária registrou alta de 15,1% no ano, um recorde da série histórica que se inicia em 1996.
A agropecuária também ajudou o resultado de outros setores, como as exportações (9,1%), a indústria de alimentos e segmentos específicos do setor de serviços, que são beneficiados pela cadeia de produção e logística do campo.
“Mesmo com um peso relativamente pequeno dentro do PIB brasileiro, a agropecuária contribuiu com um terço de todo o crescimento da economia no ano passado”, diz Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Ainda nos produtos primários, houve destaque em segmentos da indústria (1,6%), com foco nas extrativas, que cresceram 8,7%. A recuperação de economias ao redor do mundo beneficiou a brasileira pela alta na extração de petróleo e gás natural, além de minério de ferro.
O PIB é a soma de tudo aquilo que é produzido pela economia de um país. O resultado determina em que nível uma economia está aquecida ou não.
Principais destaques do PIB em 2023:
- Serviços: 2,4%
- Indústria: 1,6%
- Agropecuária: 15,1%
- Consumo das famílias: 3,1%
- Consumo do governo: 1,7%
- Investimentos: -3%
- Exportações: 9,1%
- Importação: -1,2%
/Agência Brasil